Os buracos do queijo, abóboda celeste, por
onde entra o sol que desperta os Vermes que o devoram por dentro até o Ser. O mundo em sagrada putrefação! Gozemos o fim que não é ele mesmo. A espera é uma arte dizem os
deuses que não tem nada a fazer. O tédio é o Tempo rápido de mais ou devagar de mais, causa lucidez e melancolia. Esqueçamos toda verdade que não é
carne e não chega até a raiz do chão. Bebamos o vinho na taça de espelhos e
devoremos o queijo, com os vermes, o céu, o sol e tudo mais que couber na
Palavra.
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