Hoje
acordei com uma dor estranha em um lugar misterioso. Alguma parte secreta do corpo. Não
dá para tocar nem ver, mas está lá em algum canto de mim. Não sei aonde, não
sei porque, mas dói o desconhecido da Dor. Sem solução subi na magrela, pedalei pela cidade sem ter para
onde ir. Pedalei até meu corpo gritar, se encher e transbordar. Escorrer. Espalhar. Desaguar. Lágrimas
doce, suor salgado. Pedalei até faltar ar nos pulmões. Até os joelhos
estalarem. Até os músculos das pernas arderem por dentro. Parei! Pronto... Essa dor eu sei onde dói.
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