segunda-feira, 11 de abril de 2016

(Re)encarnado

O que fui morreu!
Meu corpo decomposto,
adubo de vida e anunciação
novamente será pedra e água.
Sua forma se esvaiu, mas seu íntimo permanece.
A vida pulsando de dentro da morte clama!
Suas palavras ditas, deixadas no passado
ecoam e encontram palavras futuras.
Do que foi deixado regressa um Outro.
Nascido do tempo, eterno e impermanente.

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